segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

domingo, 29 de novembro de 2009

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

sábado, 14 de novembro de 2009

Campinas é um luxo!!!


Semana passada, falei sobre o que é luxo em uma palestra.
O conceito de luxo é individual, e com várias interpretações.
Adoro essa imagem. Ela mostra bem o que alimenta o corpo e a outra mostra o que alimenta alma.


Pronto! Mais uma definição para o luxo!!!!!!
Um alimento para alma!

É possível ficar horas debatendo sobre o que é luxo, mas hoje quero mostrar o evento da joalheira Paula Guaratini em Campinas no Spa Kalmma.
Foi, sem dúvida nenhuma, um verdadeiro luxo para o corpo e para alma!





Todas as clientes da Paula ganhavam do SPA uma massagem relaxante e as freqüentadoras do SPA recebiam um atendimento exclusivo da joalheira.

Exclusividade, um dos conceitos de luxo.

Mas é a união entre dois produtos de luxo que eu quero mostrar.
Atualmente, todos já ouviram falar do grupo LVMH. O maior grupo de luxo do mundo. LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton S.A., ou simplesmente LVMH, é uma holding francesa especializada em artigos de luxo. Foi formado pelas fusões dos grupos Moët et Chandon e Hennessy e, posteriormente, do grupo resultante com a Louis Vuitton.

A LVMH prova que a união faz a força, o grupo LVMH reúne cinqüenta marcas de alto luxo, do champanhe Veuve Clicquot às grifes de roupas e acessórios Kenzo, Givenchy, Dior, Marc Jacobs, Donna Karan e Fendi. Esse conglomerado fatura 12,5 bilhões de dólares por ano.
É possível se unir sem perder a identidade! Cada marca do grupo LHVM tem seu público, seu estilo e sua campanha publicitária.

No evento da joalheira Paula Guaratini a união entre dois produtos de luxo (SPA e Jóia) criou um ambiente favorável para que as clientes pudessem se sentir “homenageadas” e mais dispostas a consumir.

Eu estive lá e conferi! E claro, aproveitei também para relax..........


quarta-feira, 21 de outubro de 2009

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

O luxo e seus produtos



Sempre que posso me dedico a estudar e conhecer melhor o mercado que inevitavelmente fazemos parte, o mercado de luxo!
A caminho da Europa para divulgar o meu livro, me instalei em Madri, Paris, Dusseldorf, Berlim e Frankfurt nas principais “artérias” do luxo em cada cidade.
Entrar, observar e quando possível, comprar (afinal, atrás dessa pesquisadora existe uma mulher!).
Calle Serrano, Königsalle, Saint-Honoré, Boulevard Saint-Germain......endereços de luxo não faltam!
Mas dessa vez, vou falar dos produtos.
Casada com um amante de vinhos e a poucas horas da Região da Champagne, não poderíamos deixar de visitar algumas Caves. Afinal, depois de tanta Chanel, Prada, Bulgari, estava na hora de um programa, digamos, um pouco mais masculino.
A denominação Champagne é uma "appellation d'origine contrôlée" (denominação de origem controlada). Só podem se chamar champanhe vinhos espumantes produzidos a partir das uvas chardonnay (brancas) e pinot noir e pinot meunier (escuras) plantadas na área de 26 mil hectares delimitada dentro da região francesa de Champagne, respeitando uma série de normas do Instituto Nacional de Certificações de Origem. Embora o processo de produção seja quase o mesmo ou, em alguns casos, exatamente igual ao de outros espumantes, é a tradição da região que determina o que pode receber o selo de "champanhe".
E assim, como em qualquer produto de luxo a origem pode fazer toda a diferença.
Ao entrar na Moët & Chandon não deixei de analisar nenhum detalhe (decoração, programação visual, atendentes, uniformes.....tudo!)

Durante o tour pela cave a nossa guia explicou que a colheita, feita sempre no mês de setembro, deve durar 3 semanas em toda a região da Champagne, e no caso da Moët & Chandon, 2 semanas. A colheita deve ser feita a mão.
A partir de uma meticulosa mistura que pode incluir os vinhos feitos com os três tipos de uvas da região, os enólogos vão buscar a proporção perfeita para o equilíbrio e o sabor do seu champanhe. Após a primeira fermentação simples, há uma segunda fermentação nas mesmas garrafas, inclinadas em 90 graus e giradas para levar os sedimentos até o gargalo, manualmente (remuage). Depois o sedimento é removido (dégorgement), é adicionado o licor de expedição (constituído por uma mistura de vinho de Champagne e açúcar em quantidade variável) e as garrafas fechadas com as características rolhas de Liège. O emprego de uma trança de arame segurando a tampa de cortiça ao fechar as garrafas permite que o recipiente suporte a forte pressão do gás produzido pela segunda fermentação. O Champagne é envelhecido por 2 a 4 anos, no caso da Moët & Chandon, e 7 a 14 anos para a Dom Pérignon, antes de o produto final ir para as prateleiras.
O vinho mais representativo de um produtor costuma ser o Champagne Brut Non-Vintage, produzido habitualmente pela mistura de vinhos de diferentes safras, alguns bastante antigos (vinhos de reserva); a seguir, o Champagne Vintage, onde se usam uvas de uma única safra, produzido somente em anos de excepcional qualidade.
Comparei o processo com as criações de pérolas.


Nas pérolas do Tahiti e South Sea, o criador deve esperar de 2 a 3 anos para fazer o enxerto, ou seja, colocar um núcleo em uma ostra para que ela comece a produzir a pérola.
Esse trabalho é extremamente difícil e feito ostra por ostra manualmente.
Depois, o criador precisa esperar mais 2 ou 3 anos para retirar a pérola da ostra.
Em cada 3 ostras nucleados, ou seja, que receberam o núcleo, apenas dois sobrevivem ao processo. Dos sobreviventes, apenas ¼ produz pérolas cultivadas. E, somente, uma em cada quatro tem alta qualidade.
Mas, e as bolsas?!? Por que uma bolsa Louis Vuitton custa tão caro?
Toda bolsa Louis Vuitton é feita até hoje por artesões franceses, com matéria-prima exclusiva e em apenas 7 fábricas da Louis Vuitton.
Os “produtos de luxo” prezam em primeiro lugar a qualidade máxima de seus produtos.
São produtos exclusivos e em raríssimos casos, únicos.
Não confundam, produtos exclusivos com produtos únicos.
Mas é claro, que para uma Moët & Chandon, uma Prada ou Louis Vuitton chegar ao topo das marcas de luxo é importante investir na divulgação, no marketing!
Mas isso fica para o próximo assunto!

domingo, 6 de setembro de 2009

Âmbar








A lágrima de ouro das árvores...

Se você perguntar a qualquer Lituânio a origem do Âmbar, com certeza vai ouvir a história do trágico amor entre a Deusa Juraté e o marinheiro Kastytis.
Conta a lenda, que quando o Deus Perkunas, descobriu que um mortal havia tocado na Deusa do Báltico, enviou furioso, raios, para destruir no fundo do mar, o palácio de Âmbar de Jurate e afundou o barco do marinheiro Kastytis.
Desde então, grandes pedaços de ambar, vem a toa nos mares do báltico, e há quem garanta, que os pequenos pedaços, são na verdade, lágrimas de Jurate, por seu amor destruído.

E essa é apenas uma das mais de mil lendas que fala sobre o âmbar.
O âmbar, é na verdade uma resina fossilizada de florestas pré-históricas.
Essa resina, nada tem haver com a seiva da arvore, a seiva é o fluido que circula dentro da planta no sistema vascular, enquanto a resina é uma substancia orgânica semi-sólida, amorfa, secretada pela casca da árvore.

Não existe uma única árvore responsável pela resina que fossiliza em âmbar, mas com certeza, são pinheiros, como as araucárias e os ciprestes, que com os movimentos geológicos da terra, em milhões e milhões de anos, acabaram ficando enterrados ou submersos.
Nas florestas submersas pelo mar, a resina presa ao pé da árvore, vai se soltando com os movimentos das ondas, e como a densidade do âmbar é menor que da água do mar, ele acaba boiando.
É por isso, que muitos pescadores acreditavam que o âmbar fosse “esperma” de baleia.

O âmbar exerce um grande fascínio pelas suas inclusões. Mosquitos, moscas, formigas e até aranhas e escorpiões, que ficaram presos quando a resina escorria pela árvore. Mas lembre-se, um âmbar tem milhões de anos, desconfie se o mosquito for um Aedes Aegypti, que morreu na semana passada. E não se engane o JURACIK PARK, é apenas um delírio do Spilberg, até hoje ninguém encontrou sangue de dinossauro em um mosquito fossilizado dentro de um âmbar!

O âmbar é conhecido desde o período pré-historico e artefatos da idade da pedra são comuns nos museus. Contas de âmbar de 4.000 anos, foram encontradas em escavações próximas a Stonehenge, na Inglaterra. Foram encontrados artefatos de âmbar na tumba do farao na pirâmide de Tethys, no Egito e nas escavações de Troy na Mesopotâmia.
No Impero Romano, o âmbar era chamado de “ouro do norte”, e uma pequena estatueta de âmbar podia custar o mesmo que um escravo saudável.

Tipos de Âmbares

Um dos métodos para classificar o âmbar, é pela cor e grau de transparência. Esse critério está relacionado a uma classificação visual de variedades de âmbares.
Pode se encontrar âmbares nas cores amarela, laranja, vermelho, branco, marrom, verde, azul e preto.
O grau de transparência vai do transparente ao opaco.
No transparente a cor varia do amarelo ao castanho, nos opacos e semitransparentes, é que encontramos os âmbares brancos, verdes, azuis e pretos.Outra forma de classificar o âmbar reflete não só a cor e o grau de transparência, como também a composição química, inclusões, a idade do âmbar e o lugar onde foi descoberto.
Na Polônia, existem mais de 200 nomes folclóricos para o âmbar e 80 variedades de nomes.

Formas de uso

Em 1920, grande parte da produção de âmbar era usado para artigos para fumantes como; piteiras e cigarreiras.
Na verdade, pode se dividir os produtos de âmbar em 4 categorias: jóias, artigos para fumantes, objetos de arte e objetos para devoção.

Âmbar e outras resinas fossilizadas têm também um lado prático quando usado como verniz e laquê, ou queimados como incenso.
A Resina jovem, copal, é usada na indústria de cosméticos na fabricação de cremes e óleos.

Na Roma Antiga o âmbar teve grande uso na medicina, seu pó, misturado ao mel era prescrito para combater infecções na garganta, olhos e ouvidos, outra civilizações acreditava que o âmbar no mel podia curar doenças como asma, gota e a peste negra..

Nos países do leste europeu, acredita-se que a fumaça do âmbar fortalece o espírito e aumenta a coragem. Na China, o “xarope de âmbar”, mistura de âmbar com ópio, era usado como tranqüilizante.
Pingentes de âmbares eram usados para preservar a castidade, e usado em forma de rosário ou talismã, afastava o demônio e as forças do mal.
A fumaça do âmbar, além de proteger contras forças ocultas, era usada também para espantar mosquito
Até hoje, muitas mulheres lituânias acreditam estar protegidas do bócio usando colares de âmbar.

Imitações: como diferenciá-los

O plástico é a mais comum imitação de âmbar, mas não se deixe enganar, a lista de imitações é grande.
O copal é talvez a que passe mais despercebido, afinal o copal é o que chamamos de “âmbar jovem”. Inclusões naturais são comuns, mas normalmente elas são falsas. Os insetos inseridos são normalmente maiores e “perfeitos”. É aquela história do mosquito que morreu na semana passada....
O vidro é fácil de destingir, são bem mais pesados que o âmbar, mais sólido, você não consegue arranhar com metal e não pega fogo.
A resina fenol é freqüentemente usada em imitações de âmbar, sua cor e peso são muito similares a do âmbar, mas ao ser queimado o cheiro é completamente diferente.
Celulóide ou nitrato de celulose, é normalmente usada para imitar o âmbar opaco amarelo e branco, visualmente é quase impossível distinguir um do outro, mas o celulóide é mais duro e não tão combustíveis como âmbares alem de que, o cheiro da fumaça é totalmente diferente.

Algumas dicas são preciosas na hora de comprar o seu âmbar, pequenos testes que podem ajudar a comprovar a veracidade da sua gema.

1- Teste do cheiro: O cheiro do âmbar é inconfundível, sua fumaça tem um cheiro agradável de pinho, mas é lógico que você não vai colocar fogo na sua jóia, aqueça apenas a ponta de uma agulha e encoste-se ao âmbar você logo sentira o aroma.
2- Água salgada: como a densidade do âmbar é mais baixa que a da água salgada, basta colocar de 7-8 1- colheres de sal em um copo de água e colocar seu âmbar no copo e esperar boiar. Vale lembrar, que se o seu âmbar estiver em uma jóia com metal, com certeza esse teste não vai funcionar.

3- Acetona: Pingue uma gota de acetona no seu âmbar e esfregue o dedo com força, nada pode acontecer. Se sair alguma coisa desconfie.

Cuidados especiais

O âmbar pode durar milhões de anos, mas alguns cuidados para manter a sua beleza e brilho podem ser tomados.
Nunca coloque uma jóia de âmbar antes de colocar spray de cabelo ou perfume, ou em contato com soluções forte como sabão, detergente, todos esses componentes acabam depositando uma camada permanente que vai deixando o âmbar sem brilho.
Mantenha suas jóias sempre longe da cozinha, oscilações de temperaturas podem ser fatais.
Mantenha as esculturas e objetos longe da janela, nunca o deixe exposto ao sol.
Sujeira e suor, pode ser removido com água limpa e morna (nunca quente), para secar use uma flanela bem macia e uma micro gota de azeite de oliva extra virgem para dar polimento.

Âmbar


quinta-feira, 20 de agosto de 2009

domingo, 16 de agosto de 2009


Onde tudo começou....

O uso de “jóias” ou adornos, vem desde o paleolítico.
Descobertas arqueológicas, confirmam que o homem já se enfeitava há mais de 25.000
Acredita-se que os primeiros adornos usados pelo homem, tenham sido ossos, dentes, âmbar e pérolas.
Gemas orgânicas
As jóias funcionavam como símbolo de poder e bravura.
Um bravo caçador exibia seu poderoso colar de dentes mostrando aos outros da tribo sua grande habilidade........as mocinhas da época, com certeza, derretiam-se de paixão.
Mas, além de símbolo de poder e bravura as jóias também simbolizavam proteção.
Mas, voltando às gemas orgânicas.....
Foram encontradas na França, em torno de 30.000 A C ,na Grotte du Renne em Arcy-sur-Cure, dentes de animais que formavam um possível colar. Bem mais tarde, por volta de 12.000 A C, fios de pérolas foram encontrados por toda parte, como por ex.: China, Korea, Índia, Rússia, África e as Américas.
As pérolas são na verdade muito mais tradicionais do que imaginamos.....
Em alguns museus podemos ver pérolas pré-históricas, e a mostra mais completa foi exibida pelo Museu de História Natural de Nova York em 2001/2002.
Simplesmente MA-RA-VI-LHO-SA!!!
No site do museu é possível conferir essa maravilha!
Acesse http://www.amnh.org/exhibitions/pearls/ e deixe-se seduzir.....

domingo, 9 de agosto de 2009

Para Começar....






















Fazer um blog, não é fácil.....
Para começar, o “primeiro texto”!!!
Tem que ser um texto impactante. Afinal, a primeira impressão é a que fica!
E depois, a responsabilidade de estar semanalmente adicionando novos textos com informações e novidades interessantes.
Mas, acredito que teremos muuuuuito o que conversar......
Sobre gemas e jóias, assunto é o que não falta!
Então, vamos lá......
História, gemologia, moda e mercado!
Esse é o canal para “viver” as gemas e jóias!