terça-feira, 25 de maio de 2010
domingo, 16 de maio de 2010
O que é gemologia?
GEMOLOGIA s.f. Estudo que se refere à determinação da natureza e valor das pedras preciosas.
Ao longo dos milênios, homens e mulheres têm admirado a beleza das pedras preciosas e, devido à qualidade e raridade de muitas delas, colocaram um alto valor nos espécimes de boa qualidade. Isto levou à proliferação de substitutos das gemas, bem como à alteração de materiais naturais para realçar sua beleza e seu valor aparente. Pela mesma razão, surgiram as fábricas de gemas sintéticas. E, como resultado, surgiu a necessidade da identificação e classificação precisa de pedras preciosas.
A Gemologia foi criada em torno de 1926, quando o mercado joalheiro da época se viu completamente desorientado com o rubi sintético que estava sendo despejado no mercado a toneladas sem que o joalheiro soubesse como diferenciá-los.
A primeira gema sintética foi criada entre 1838 e 1888 por A. V. Verneuil, e a melhor forma de explicar a diferença entre uma gema sintética de uma gema natural é compará-la com a ovelha Dolly.
A gemas sintética possui as mesmas propriedades físicas e químicas da gema natural, a única diferença é que ela foi criada em um laboratório e não na natureza.
Assim, como a Ovelha Dolly é uma ovelha de verdade, a esmeralda sintética também é uma esmeralda, só que criada em laboratório.
É lógico, que uma esmeralda natural vale muito mais que uma sintética, e por isso, as vezes descobrimos que aquela jóia da vovó, guardada a sete chaves pode não valer tanto quanto imaginávamos.
São conhecidas cerca de 3.000 espécies minerais. Cerca de 90 tipos são considerados gemas - dentre estas, 20 tipos são bastante conhecidos e comercializados no dia - a - dia. Estas 20 espécies se subdividem em famílias, como por exemplo: a famílias dos berilos, das turmalinas, dos quartzos e etc.
A gemologia é um ramo da mineralogia que estuda as substancias naturais denominadas gemas ou pedras preciosas,
em seu estado bruto, polidas ou lapidadas.
É um trabalho de pesquisa, onde o gemólogo é capaz de distinguir e identificar entre duas ou mais pedras semelhantes externamente, diferentes origens, se natural, sintética ou simples imitação.
Antes da criação da gemologia, muitas confusões eram comuns mas, a mais conhecida é a do Rubi Príncipe negro na coroa da rainha da Inglaterra. O grande Rubi é na verdade um espinélio vermelho, uma outra gema natural mas, de menor valor.
Assim, como uma obra de arte, as jóias tem seu valor assegurado com um certificado.
Um certificado gemológico, é a garantia da qualidade e veracidade da gema e da jóia.
É importante lembrar, que um certificado gemológico só é valido se assinado por um gemólogo e conter nas especificações as propriedades físicas e óticas da gema.
A avaliação gemológica é usada em muitos casos como:
- Avaliação de pedras preciosas lapidadas ou brutas para: caução, penhora e custódias em geral.
- Avaliação de gemas e jóias antigas para: leilões, espólios, antiquários, seguradoras e particulares.
- Consultoria técnica para leiloeiros, bancos, seguradoras, joalheiros, tribunais, importadores e exportadores.
sábado, 8 de maio de 2010
Clip com jóias da H Stern
Você imaginaria as jóias da H Stern em um clip tão moderno e ousado?
Para você, o que significa "H Stern"?
Que tipo de mulher você imagina?
http://www.youtube.com/watch?v=JZg3ibOt964
Para você, o que significa "H Stern"?
Que tipo de mulher você imagina?
http://www.youtube.com/watch?v=JZg3ibOt964
sexta-feira, 7 de maio de 2010
A jóia é arte!
Com célebre frase de Marcel Duchamp - “será arte tudo o que eu disser que é arte”, o mundo ficou livre para ousar!!!
E para mim, em alguns casos, fugiu do controle.
Mas quem sou eu para discutir sobre arte!!!
Mas a jóia circula pela arte, pela moda e tem também seu lugar ao sol, seu status, quando chamada de alta joalheria, ela é JÓIA. “Onipotente, onisciente e onipresente”, a jóia as vezes é simplesmente, a jóia. E não precisa de maiores definições!
Mas hoje quero falar um pouco da jóia arte, afinal acabo de voltar da SOFA em NY e circulei por “mares nunca dantes navegados” da arte!
Por coincidência Bettina Terepins, que estava comigo em NY, estava chegando de um congresso no México onde se discutia a jóia conceitual!
Pelo que me falou Bettina, o que ela viu no México, trabalho de joalheiros do mundo todo, fugia totalmente do que nós aqui no Brasil chamamos de “jóia conceitual”.
Na SOFA, o grande representante da “jóia conceitual” é o galerista Charon Kransen.Charon representa em sua galeria 105 joalheiros europeus que criam apenas jóias conceituais.
Outra galeria que também, chamava atenção era a Ornamentum, que trazia entre outras jóias um pingente com perna de veado. Isso mesmo que você leu!!!
De tudo que eu vi, algumas jóias eram apaixonantes. Simplesmente diferentes e incríveis. Mas confesso que em alguns momentos me questionei se aquilo era realmente jóia.
Seria caipirismo da minha parte?!?
Há 10 anos estudo a história da joalheria no Brasil e no mundo, sou apreciadora de jóias tradicionais e amo as jóias conceituais. Consigo transitar entre o mundo da alta joalheria, da moda e das jóias conceituais com a mesma paixão, interesse e admiração.
Depois de muito pensar, consegui entender.......o que eu vi era jóia, mais principalmente era arte!
Acho que pela primeira vez entendi o que era “arte para adornar o corpo”.
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