quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Quando escrever é mais que uma arte


As canetas de pena são verdadeiras obras de arte. Colecionadores do mundo inteiro se reúnem para trocar informações e adquirir exemplares para suas coleções em exposições e feiras específicas sobre o assunto: Caneta de pena
A escrita começa com os babilônicos que marcavam com madeira ou ossos pontiagudos blocos de argila.
Os egípcios desenvolveram o papiro, a primeira forma de papel, e conseqüentemente era necessária a criação de algo para “escrever”. Foi assim que surgiram as tintas vegetais.
Durante muitos anos, as penas de ganso foram as principais formas de escrever. Só no século XVIII vai surgi o primeiro objeto manufaturado criado para substituir a pena de ganso.
As penas de metal foram um grande passo para chegar à caneta. Apesar de serem usadas da mesma maneira que a pena de ganso ( mergulhadas na tinta), instigou vários estudiosos a tentar criar uma pena “que viesse com a tinta embutida”.
E Lewis E Waterman conseguiu em 1884. Ele registrou a patente de uma caneta com reservatório próprio. Na verdade, a grande sacada de Lewis E Waterman era o controle do ar no reservatório de tinta.
Hoje em dia há cerca de 60 marcas de canetas de pena colecionadas e disputadas por colecionadores apaixonados.
Mont Blanc, Conklin, Dunhill, John Holland….são alguns dos nomes dessas preciosidades que podem ser de prata, ouro, platina e até coberta de diamantes.
O erro mais comum que não podemos de forma alguma cometer é chamar as maravilhosas canetas de pena de caneta tinteiro.
Canetas tinteiro todas são! Uma “Bic” também tem tinta, não é?!?
O certo é “caneta de pena”!

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